O movimento é organizado em 24 estados brasileiros a partir de comissões de frente que buscam a reforma agrária de forma verdadeira. Cada comissão é responsável pelos setores de saúde, direitos humanos, gênero, educação, cultura, comunicação, formação, projetos e finanças, produção, cooperação, meio ambiente e frente de massa.
Como forma de reivindicação e de fazer valer a reforma agrária, o MST ocupa os latifúndios e se mobilizam em massa de forma que os proprietários fiquem sem maneiras de reagir. Também adquiriu ao longo do tempo características absorvidas de outras lutas sociais em busca dos direitos humanos.
O MST a partir de sua manifestação impactante universalizou sua causa e tornou conhecida a necessidade de fazer valer o direito do homem de ter seu espaço para morar e promover seu sustento e ainda trouxe à tona a ocupação improdutiva de terras por pessoas que visam apenas terem posses.
Existem pessoas que se infiltram no movimento com a intenção de enganar o governo e os próprios manifestantes, somente para obterem um pedaço de chão. Estes, de maneira alguma devem ser considerados integrantes sem-terra.
Por Gabriela Cabral
http://www.brasilescola.com/sociologia/mst.htm
COMENTÁRIO
Sabemos que o MST está longe desta explicação teórica, mesmo assim não podemos desconsiderar o movimento e pessoas envolvidas por estes motivos. Se analisarmos, a reforma agrária poderia ser uma maneira de desafogar as cidades da população desempregada, claro que não poderia retirar esse povo de lá e atira-los no campo sem nenhuma experiência em cultivo da terra, iriam falir antes da primeira safra. Podemos, porém, considerar o movimento à busca de igualdade para os trabalhadores rurais, pelos quais não têm direitos trabalhistas, por não possuirem carteira assinada e outras maneiras de pagar impostos.
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